quarta-feira, 20 de abril de 2011

O bodycombat


Esta minha cena com o Bodycombat é muito engraçada...são 50 minutos ao som de música sempre a abrir, com uppercuts, ganchos, murros, pontapés, joelhadas na cabeça, tudo num desgraçado de um adversário imaginário. No final fico feliz mesmo parecendo que fui eu quem levou uma grande tareia. Adoro!!!

Agora só me falta começar a por em prática a minha energia num saco de boxe. Será?!?!?!!?


Nota: Num próximo post ... a arte do Bodypump!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Alice no País das Maravilhas












Adooooorei!
É muito excêntrico, louco quanto baste, imensamente fantasioso e sonhador . O Tim Burton é um excelente realizador (o meu preferido) e o Johnny Deep uma espécie de actor fetiche.
Apetece-me tirar uma lição desta história. É simples! perante uma dificuldade, basta pensar em 6 coisas impossíveis...a inspiração e as forças escondidas em nós vão chegar, e pronto...não haverá obstáculos impossíveis de ultrapassar.
Agora vou imaginar que sou a Alice e vou ali beber um copo de água. Não é uma poção para esticar ou encolher mas faz o milagre da hidratação. Estou a precisar!

terça-feira, 5 de abril de 2011

O Lobo

Fui ver os lobos ao Centro de Recuperação do Lobo Ibérico, na Malveira. Com esta visita relembrei algumas histórias da infância e pus-me a reflectir...




Este animal faz parte do nosso imaginário e quando pensamos nele, a associação é quase imediata ao capuchinho vermelho e à sua avozinha que, segundo a história, foram gulosamente devoradas por um lobo muito mau e esfomeado que vivia na floresta.
Como acho que as histórias infantis que se contam, são responsáveis pelo preconceito instituído e fazem a negativa apologia do "Lobo Mau" em que todos as outras criaturas são apenas vitimas inocentes, proponho-me a fazer uma curtíssima análise a algumas dessas histórias de forma a desmistificar essa má e injusta fama. 
Os lobos, que não sendo inocentes, são apenas parte de um todo na história:

1. O capuchinho vermelho – Nesta história, talvez a mais conhecida de todas, registo a preocupação em ensinar às meninas que devem ser discretas. 
Vestir-se de forma arrojada, cores garridas, exibir alegria e felicidade e ter coragem para se aventurar por caminhos desconhecidos, é muito perigoso! 
Minha amigas, confessem lá…conforme vamos crescendo, e o tempo vai passando, vamos deixando de acreditar nestas histórias, e estas situações de perigo em que as raparigas se colocam de forma inadvertida enquanto jovens adolescentes, passam a ser descaradamente propositadas. É então que, algumas raparigas mais crescidas pensam “e se eu vestir uma roupa especial, me arranjar, puser um perfume, um sorriso e for sair?”
Conclusão: lá se perdem na floresta, na expectativa de ser encontradas por um lobo conversador e guloso…o final da história toda a gente sabe!


2. O lobo e os 7 cabritinhos – Só tenho algumas perguntas a fazer. Primeiro, como é que uma mãe responsável pensa em deixar sozinhos em casa 7 filhotes curiosos? Porque é que a mãe não os deixou em casa da avó? E o pai dos cabritinhos, onde estava? A trabalhar? a ver a bola no café ? ou será que a cabra era mãe solteira?
Nesta história a salvação das crianças e da mãe incauta foi ter uma cria esperta, atenta e um relógio com pêndulo num móvel na sala. Deixar crianças pequenas sozinhas nunca é uma solução mas sim um problema!
No fim a culpa foi toda do lobo!

3. Os 3 porquinhos – Aqui está mais uma injustiça. Dois dos porquinhos eram preguiçosos, não estavam para se cansar e pensar muito. Trabalhar era aborrecido e roubava tempo para o lazer. Vá que na família, havia um irmão porco que era mais consciente e se preveniu contra as dificuldades e intempéries. Não se deixou levar pela preguiça, investiu em material, perdeu tempo a trabalhar e no final ainda salvou os inúteis dos 2 irmãos de serem comidos pelo lobo, albergando-os na sua sólida casa.

Conclusão:
Os lobos não são fofinhos e inocentes, mas vendo bem as coisas, a capuchinho vermelho também foi demasiado despreocupada, a mãe cabra foi irresponsável e os 3 porquinhos foram preguiçosos.
Terminando sem brincadeira, resta dizer que o lobo têm o seu papel no ecossistema, e esse papel não é comer crianças, idosos e dizimar rebanhos, ah! e muito menos perseguir porcos e demolir habitações.
Não são monstros horríveis e ajudam a manter o equilíbrio das espécies cinegéticas. É preciso sensibilizar as pessoas e criar condições para que o lobo ibérico possa continuar a existir em liberdade em Portugal.

Aconselho fortemente uma visita ao CRLI na Malveira (Gradil).
O espaço é muito bem cuidado, a paisagem é muito bonita e o acolhimento é 5 estrelas. Claro que o mais importante de tudo é poder avistar alguns exemplares do "Canis lupus signatus" ou Lobo Ibérico e aprender coisas importantes sobre a espécie.
É a melhor forma de tirar todas as dúvidas e começar a pensar nas coisas sobre outro ponto de vista.

Mais informações em http://lobo.fc.ul.pt/