As cegonhas são animais muito queridos e que fazem parte da nossa vida desde cedo.
Afinal, e como é do conhecimento geral, são elas que trazem os bebés num embrulhinho fofinho, que varia entre azul ou cor-de-rosa, pendurado no bico. Voam muito quilómetros, para depois depositar os embrulhinhos, com todo o cuidado, chaminé abaixo de uma qualquer casa alheia, permitindo assim os desejados aumentos de membros nas nossas famílias. Talvez por esta e outra razões (talvez mais por outras do que por esta) as cegonhas não teme a presença das pessoas e a verdade é que vivem muito próximo dos locais habitados. Em alguns casos tão perto que chegam a partilhar as mesmas esplanadas e sombras no verão. Eu costumo vê-las muito durante as férias (as minhas e não as das cegonhas, entenda-se) no Alto Alentejo. Para que conste deixo aqui uma imagem de um encontro inesperado com uma família de descaradas.
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
14 de Fevereiro - A origem
Existem algumas teorias muito, muito, muito antigas, e pouco românticas para a celebração do dia 14 de Fevereiro. Este era o dia dedicado a Juno que era a rainha dos deuses (casada com Júpiter, claro!) e segundo consta, para honrar Juno decorria um grande festival, a Lupercalia. Dizia-se que durante este festival as pessoas andavam aos pares, que os casais eram sorteados (talvez pelo governo civil da altura) e que depois de tanta comemoração e festa, muitas vezes acabavam "apaixonados" e casados.
Segundo parece durante estas festividades, algumas pessoas cuidadosamente escolhidas, os Lupercos, açoitavam com tiras de couro quem assistia e participava no festival, com a nobre intenção de libertar, tornar mais saudáveis e férteis principalmente as mulheres.
Claro, que tanta diversão (ou não depende se estávamos do lados dos chicoteados ou dos que chicoteiam) e uma festa tão pouco discreta como esta teria que ter um fim.
Parece que, anos mais tarde, houve um tal de São Valentim, mártir romano reconhecido
pela igreja Católica, que se manteve firme na sua convicção Cristã, com
isso aborreceu os romanos e foi condenado à morte.
Tornou-se um
mártir porque, mesmo contra a lei imposta pelo imperador Cláudio II que
proibia a celebração de casamentos, dizia o imperador que os casamentos
lhe estavam a atrapalhar os planos para a construção de um exército de
homens empenhados e concentrados apenas na guerra, continuou a ajudar os
casais enamorados e a celebrar casamentos às escondidas.
Mais tarde estas maluqueiras herdadas dos romanos foram proibidas por decreto papal e São
Valentim, que terá sido morto a 14 de Fevereiro, foi canonizado tornando-se o símbolo
do AMOR e do dia dos namorados!
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Alguém viu o chinelo da X.?
Ora aqui fica mais um episódio a recordar...(eu ainda vou escrever um livro com as histórias da X., a sério que vou...!)
O que é que um casal de namorados pode fazer num Domingo de verão?...muitas coisas com certeza, mas a X. e o seu namorado resolveram ir almoçar um prego no pão (nham nham!) ao chiquérrimo e tão badalado restaurante do Estádio Municipal do Cacém (parece que tiveram que fazer reserva com 6 meses de antecedência). No final de tão saborosa refeição, decidiram ir dar um passeio romântico na praia de Carcavelos. E então o que podia correr mal desta vez?...NADA. ah! espera!...a X. levava calçados uns chinelos, ah! e parece que tem o hábito de os descalçar quando entra no carro (foi ela que disse, eu nunca vi). Então lá foi ela, de carro, como o namorado ao volante, descontraída a fazer a digestão do bife e da molhanga no pão (ai, até me está a subir o colesterol só de imaginar). Chegados ao estacionamento de Carcavelos e depois de lutar por um lugar para o carro, a X. descobre que não pode sair do carro, e porquê?...Só tinha um chinelo calçado!!!!...instalou-se a confusão:
- Onde está o meu chinelo? Não sei do chinelo! dizia ela.
- Mas como é possível? Foste para o restaurante descalça? resmungava o namorado!
Decidiram voltar ao restaurante, parece que tudo o que fica naquele restaurante dá para fazer empadão e a X. não queria ficar sem chinelo.
Chegados ao estacionamento do Estádio Municipal do Cacém (isto existe?!!?) lá estava o chinelo triste, só abandonado, gelado (onde é que eu já ouvi isto???) já sem esperança de voltar ao pé da X.
A X. jura que esta história que lhe aconteceu foi uma casualidade, JAMAIS foi uma tentativa sua para se tornar a Cinderela do Cacém!
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Eu já tive os meus 15 minutos de fama!
Foi nos idos de Março de 2009 quando o meu P♥ me levou a ver os Blue Man Group - "How to Be a Megastar Tour 2.1", sentados tranquilamente na 1ª fila porque somos pessoas que gostam de estar em cima do acontecimento.
Pois bem, o espectáculo começou. A história que eles contavam (ajudados por uma voz off) era de 3 pessoas que queriam ser verdadeiras megastars.
Excelente música, instrumentos pouco comuns, muita animação, muita cor, muito ritmo, e 3 homens completamente vestidos e pintados de azul. Só escapava os olhos, e que, só por si bastavam para dizer tudo. Altamente expressivos, sem sorrir, sem falar, apenas com o poder da música, a presença em palco e o impacto da cor azul quase eléctrico. Eu estava quase hipnotizada!
Ora tanto hipnotismo da minha parte, a certa altura do espectáculo, foi interrompido de forma completamente doida.
É que, para que os 3 homens de azul pudessem aprender a ser megastars era preciso comprar um DVD, para comprar o DVD precisavam de fazer um telefonema e não tinham telefone a jeito. Ora o que aconteceu a seguir foram OS MEUS 15 MINUTOS DE FAMA (podem ficar invejosos à vontade, principalmente vocês mulheres!)...
Um dos rapazes azuis olhou para mim fixamente (meedooo), desceu a escada do palco, veio na minha direcção com uma mini câmara de filmar na mão (e eu pensei "ai ai ai!", e o meu P♥ olhava para a situação achando piada, nunca tirou os olhos da cena, acho que teve medo que os homens azuis me levassem) e eis senão quando, abriram a minha mala enquanto filmavam tudo o que lá estava dentro.
Um deles procurou um telemóvel, não sem antes retirar e mostrar no ecrã gigante através da mini câmara, o meu creme para as mãos (todas sabemos que é elemento imprescindível nas nossas malas), de seguida tirou-me o meu querido cartão de crédito, e agarrou naquilo tudo, e na minha mão e....levou-me para o palco, lugar onde, diga-se de passagem e perdoem-me a pouca modéstia, me senti muito à vontade e fiquei muito bem.
Curiosidade importante a assinalar: os homens azuis cheiravam tão super bem a creme e pó de talco!!!
Fizeram uma chamada do meu telemóvel, digitaram um número do meu cartão e conseguiram adquirir o famoso DVD por $15000. Depois, de forma muito cavalheiresca e gentil levaram-me de volta ao meu lugar.
Eles lá conseguiram aprender a ser megastars, eu tive o meu momento de fama, o meu P♥ estava orgulhoso e...ainda hoje estou a pagar a prestações suaves a conta do telefone e do cartão de crédito! *(1)
Para a posteridade só ficou esta imagem tremida que foi dos nervos...
*(1)
Deixa-me cá esclarecer que tudo foi tudo a mais pura das verdadinhas...até à parte de pagar conta do telefone e do cartão!!!
ah, e não havia nada combinado antecipadamente...tudo espontâneo!
O esclarecimento que se impõe!
A minha amiga X é real.
É escusado sequer pensar que tenho amigos imaginários que povoam os meus pensamentos, com quem converso e que me contam histórias que me fazer rir !!!!
A minha amiga X. e a roupa no porta bagagens
Quando se tem amigas como a X. qualquer ocorrência banal pode tornar-se num momento muito divertido.
Hoje, nuns minutos de conversa de amigas, veio à memória da X. um acontecimento daqueles que, no mínimo nos deixam da cor de um tomate maduro! Eu não resisto e tenho que contar...mas ela sabe, e deixa!
Em tempos, era um hábito semanal da X., levar uns quantos saquinhos da roupa para casa da mãe para lavar (dizia a X. em jeito de desculpa: " a roupa lavada pela minha mãe fica sempre a cheirar tããããooo bem, não sei como ela consegue!!!!...estou farta de mudar de detergente e amaciador e não consigo os mesmos resultados).
Certo dia, em que talvez os planetas não estivessem alinhados, ou o universo tenha resolvido dar um lição à preguiça da X., aconteceu uma coisa que...vá lá, digamos...foi muito divertida!!!
Tinha ela estacionado a sua carripana em frente à casa dos pais, em plena rua que a viu crescer, cheia de vizinhos e transeuntes curiosos por saber novidades, e encheu o porta bagagens com sacos de roupa lavada e cheirosa. Tentou insistentemente fechar a porta da bagageira que teimava em não colaborar (o equipamento tem sempre razão...explicações mais à frente!).
Cansada e chateada a X. decidiu não continuar a forçar a situação e deixou que a dita porta se abrisse, e...SURPRESA!!!!...no gancho do porta bagagens estava presa uma peça de roupa intima, muito intima, também conhecida por cuecas. Eras as malvadas cuecas, lavadas diga-se, que impediam que a porta se fechasse, e que nesse momento ficaram em exposição em plena luz do dia na rua dos pais (me-do!) penduradas no gancho do porta bagagens escancarado.
Como uma desgraça, quero dizer, diversão nunca vem só, as cuecas que penduradas balançavam alegremente, teimavam em não se soltar do gancho apesar da insistência da X. e do seu namorado que já lá estava para a salvar.
Acabou por ter que chamar o seu pai (digam lá que o pai não é realmente o 1º super herói da vida de todas nós?), que, com muito jeitinho, depois de longos minutos, já rodeado de vários olhos, e para desespero da X. conseguiu retirar a dita peça de roupa intima do gancho do carro e fechar a bagageira.
Acho que foi a última vez que a X. deixou roupa para a lavar em casa da mãe...talvez já tenha acertado no perfume do amaciador!!!!!
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